A importância da afetividade na educação, é uma temática que vem sendo cada vez mais discutida. A afetividade está presente na vivência dos alunos independentemente de seu nível educacional ou idade, porém, ainda encontramos resistência na valorização dos afetos em sala de aula, visto que a educação ainda é fortemente influenciada por métodos que privilegiam o tradicionalismo que, com frequência, desvalorizam a relevância da vivência na formação do aluno. Deste modo, esta monografia teve como objetivo investigar à importância da afetividade para a educação a partir dos trabalhos de Lev Vygotsky e Henri Wallon. Para a consecução deste objetivo foi adotado o método pesquisa bibliográfica, de natureza teórica, utilizando-se de trabalhos publicados entre os anos de 2002 a 2022. Através das teorias analisadas, constata-se que a mediação afetiva entre professores e alunos não é sempre realizada de forma positiva ou favorável ao processo educativo, contudo, os vínculos-afetivos fazem parte de todo o cotidiano educacional, cabendo aos educadores tornarem-se cada vez mais conscientes das dificuldades e necessidades de seus educandos. Ao desenvolver este estudo, conclui-se que Lev Vygotsky e Henri Wallon consideram o desenvolvimento humano, a natureza social e afetiva do ser humano para o processo de aprendizagem, Vygotsky não trata diretamente o fenômeno afetividade, mas em suas próprias construções teóricas é possível evidenciar os afetos como algo fundamental ao longo do processo evolutivo-cognitivo do ser humano. Wallon, por sua vez, toma a afetividade como objeto de sua teoria, trazendo que o sujeito é afetivo desde suas primeiras relações primarias, de que aprendizagem é posterior aos afetos estabelecidos entre mestres e aprendizes. A partir das análises desenvolvidas, conclui-se que os vínculos afetivos impactam sobremaneira as relações entre professor e aluno, aquele, ao não compreender a importância destes vínculos, acabam produzindo mediações incongruentes, prejudicando o aprendizado. ; UNIFAEMA