Lugar do imaginário do ver: diálogos a partir do espelho lacaniano

Lacan’s conception of the mirror stage involves a rich network of theoretical dialogues. Amidst this network, an idea of subject is drawn. The aim of this paper is to examine that idea, not inside Lacan’s work, but in the theoretical framework related to the theme under analysis. We are interested in situating certain methodological and anthropological aspects of the mirror stage in relation to its mediating theories. Our observations are focused on three authors: Wallon, Sartre and Merleau-Ponty. As early as in 1931, the first underlined the importance of the child’s experience in front of th... Mehr ...

Verfasser: Verissimo, Danilo Saretta
Dokumenttyp: outro
Erscheinungsdatum: 2015
Schlagwörter: Constitution of the subject / Lacan / Wallon / Sartre / Merleau-Ponty / Constituição do sujeito
Sprache: Portuguese
Permalink: https://search.fid-benelux.de/Record/base-29279620
Datenquelle: BASE; Originalkatalog
Powered By: BASE
Link(s) : http://acervodigital.unesp.br/handle/11449/126834

Lacan’s conception of the mirror stage involves a rich network of theoretical dialogues. Amidst this network, an idea of subject is drawn. The aim of this paper is to examine that idea, not inside Lacan’s work, but in the theoretical framework related to the theme under analysis. We are interested in situating certain methodological and anthropological aspects of the mirror stage in relation to its mediating theories. Our observations are focused on three authors: Wallon, Sartre and Merleau-Ponty. As early as in 1931, the first underlined the importance of the child’s experience in front of the mirror to study his/her psychogenesis. The second is considered a representative of a Cogito philosophy and, therefore, seems to serve as a counter-reference for the psychoanalyst. The third established a relation of mutual dialogue with Lacan, reinforcing the heuristic nature of confrontations between psychoanalysis and phenomenology. ; A concepção lacaniana do estádio do espelho é perpassada por uma rica malha de diálogos teóricos. Em meio a esta rede se esboça uma ideia de sujeito. O presente trabalho é destinado ao exame dessa ideia, não no interior da obra de Lacan, e sim no âmbito do quadro de referências teóricas relacionado ao tema em apreço. Interessa-nos situar determinados aspectos metodológicos e antropológicos do estádio do espelho em relação a teorias que lhe servem de mediação. Nossos apontamentos voltam-se para três autores: Wallon, Sartre e Merleau-Ponty. O primeiro já em 1931 sublinhava a importância da experiência da criança diante do espelho para o estudo da psicogênese. O segundo é considerado como representante de uma filosofia do Cogito e, portanto, parece figurar como contra-referência para o psicanalista. O terceiro estabeleceu com Lacan uma relação de diálogo mútuo que reforça o caráter heurístico das confrontações entre a psicanálise e a fenomenologia.