Réquiem à infância: um estudo sobre Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado, de Luiz Marinho
Réquiem à Infância estuda duas comédias de Luiz Marinho (1926-2002), Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado. O viés teórico que nos utilizamos para a análise destas peças foi de rastrear, em suas camadas significantes, as formas do cômico, através de uma leitura sociocultural do autor, suas proposições estéticas e ideológicas. Nas duas comédias, escritas sob o ângulo da memória, memórias ficcionalizadas, na acepção de Anco Márcio Tenório Vieira, o dramaturgo transfigura suas mitologias pessoais, suas reminiscências, num constructo pessoal que, através da comicidade, revela a sociedade patri... Mehr ...
Verfasser: | |
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Dokumenttyp: | masterThesis |
Erscheinungsdatum: | 2007 |
Verlag/Hrsg.: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Schlagwörter: | Literatura brasileira / Luiz Marinho / Ficção / Sociedade / Memória / Literatura / Comicidade / Comédia / Dramaturgia brasileira |
Sprache: | Portuguese |
Permalink: | https://search.fid-benelux.de/Record/base-29248960 |
Datenquelle: | BASE; Originalkatalog |
Powered By: | BASE |
Link(s) : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7756 |
Réquiem à Infância estuda duas comédias de Luiz Marinho (1926-2002), Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado. O viés teórico que nos utilizamos para a análise destas peças foi de rastrear, em suas camadas significantes, as formas do cômico, através de uma leitura sociocultural do autor, suas proposições estéticas e ideológicas. Nas duas comédias, escritas sob o ângulo da memória, memórias ficcionalizadas, na acepção de Anco Márcio Tenório Vieira, o dramaturgo transfigura suas mitologias pessoais, suas reminiscências, num constructo pessoal que, através da comicidade, revela a sociedade patriarcal em suas contradições. Ao mesmo tempo em que evoca o passado, apresenta um tempo-lugar em que predomina o atraso econômico e social, mas dele extraindo sua força cômica . Comédia e comicidade. Gênero e conceito que atravessam a obra de Luiz Marinho, de maneira indissociável, em constante transformação, passando do sério ao jocoso e vice-versa. Seriedade que remete de antemão à comédie serieuse, de Denis Diderot (1713-1784). As duas peças têm uma correlação interna entre o vivido e o real, mas sem o prejuízo da sua ficcionalidade. Revelação de si mesmo, de seu outro, do mundo e de nós mesmo ; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior