A presente pesquisa aborda o caso das exposições humanas que ocorreram nos séculos XIX e XX, por meio do estudo iconográfico extracampo da fotografia Família congolesa é exposta em zoológico humano na Bélgica (1958). Abarcando a Exposição Internacional de Bruxelas de 1897, liderada pelo monarca Leopoldo II, um dos maiores genocidas da história; na ocasião, o que atualmente é conhecido como o país do continente africano República do Congo, era Colônia Belga. Também, a Exposição Internacional de Bruxelas de 1958 sob o poder do parlamento belga. Este estudo compromete-se em investigar a perpetuação da violência colonial em formas modernas e contemporâneas de exposição de corpos humanos na perspectiva étnico-racial. Assim como instituições de caráter artístico-cultural, construídas em processos de violência, enfoque na recente reabertura do Museu Real da África Central (Tervuren-Bélgica) em 2018. ; The present research approaches the case of human exhibitions that took place in the 19th and 20th centuries, through the extrafield iconographic study of photography Congolese family is exhibited in a human zoo in Belgium (1958). Spanning the Brussels International Exhibition (1897) led by the monarch Leopold II, responsible for one of the greatest colonial genocide in history. At the time, what is now known today as an African country, the Republic of Congo was a Belgian colony. Also, the Brussels International Exhibition (1958) under the power of the Belgian parliament. This study was undertaken to investigate the perpetuation of colonial violence in modern and contemporary ways of exposing human bodies from an ethnic-racial perspective, as well as cultural artistic institutions built in processes of violence, focus on the recent reopening of the Royal Museum of Central Africa (Tervuren-Belgium) in 2018. ; Não recebi financiamento