Uma leitura walloniana do movimento: crianças de seis anos no ensino fundamental

Resumo Este artigo refere-se a uma investigação que teve como objetivo compreender como estava sendo tratada a motricidade das crianças de seis anos que, com a implantação do ensino de nove anos, passaram a frequentar o ensino fundamental. O referente teórico foi a psicogenética de Henri Wallon; então, apesar de ter focado a motricidade, não se perdeu de vista sua indissociabilidade da cognição e da afetividade. Foram observadas duas turmas de 1º ano de uma escola municipal da Zona Oeste de São Paulo. As sessões de observação, registradas em diário de campo, foram sintetizadas em episódios. O... Mehr ...

Verfasser: Fátima Bissoto Medeiros Cintra
Laurinda Ramalho Almeida
Dokumenttyp: Artikel
Reihe/Periodikum: Psicologia Escolar e Educacional, Vol 21, Iss 2, Pp 205-214
Verlag/Hrsg.: Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
Schlagwörter: Processo motor / crianças / ensino fundamental / Psychology / BF1-990
Sprache: Englisch
Spanish
Portuguese
Permalink: https://search.fid-benelux.de/Record/base-27684790
Datenquelle: BASE; Originalkatalog
Powered By: BASE
Link(s) : https://doi.org/10.1590/2175-3539201702121107

Resumo Este artigo refere-se a uma investigação que teve como objetivo compreender como estava sendo tratada a motricidade das crianças de seis anos que, com a implantação do ensino de nove anos, passaram a frequentar o ensino fundamental. O referente teórico foi a psicogenética de Henri Wallon; então, apesar de ter focado a motricidade, não se perdeu de vista sua indissociabilidade da cognição e da afetividade. Foram observadas duas turmas de 1º ano de uma escola municipal da Zona Oeste de São Paulo. As sessões de observação, registradas em diário de campo, foram sintetizadas em episódios. O estudo apontou que a escola ainda não reconhece a importância do ato motor para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, oferece poucas oportunidades para que as crianças de seis anos vivenciem o espaço físico - fundamental para a construção do espaço mental - e poucos momentos para brincadeiras de ficção - importantes para o fortalecimento da representação.