Inquérito canino em foco recente de leishmaniose tegumentar no Município de Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte

Em 1992, foi obsewada lesão cutânea por Leishmania em um cão do município de Sabará, Minas Gerais, onde já haviam sido registrados casos humanos de leishmaniose tegumentar. O parasita foi caracterizado como pertencente ao subgênero Viannia, ao qual pertence a Leishmania braziliensis, principal espécie encontrada tia região sudeste do Brasil. Com o objetivo de determinar o papel do cão no ciclo de transmissão da doença, foi realizado um inquérito canino na área. Foram examinados 631 cães, sendo a soroprevalência para leishmaniose igual a 3,2%. Foi observada a proximidade ou presença no mesmo do... Mehr ...

Verfasser: Valéria Maria Azeredo Passos
Ana Cristina Andrade
Eduardo Sérgio Silva
Elizabeth Maria Figueiredo
Alda Lima Falcão
Dokumenttyp: Artikel
Erscheinungsdatum: 1996
Reihe/Periodikum: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 29, Iss 4, Pp 323-329 (1996)
Verlag/Hrsg.: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
Schlagwörter: Leishmaniose tegumentar / Inquérito canino / Leishmania (Viannia) sp / Arctic medicine. Tropical medicine / RC955-962
Sprache: Englisch
Permalink: https://search.fid-benelux.de/Record/base-26862670
Datenquelle: BASE; Originalkatalog
Powered By: BASE
Link(s) : https://doi.org/10.1590/S0037-86821996000400003

Em 1992, foi obsewada lesão cutânea por Leishmania em um cão do município de Sabará, Minas Gerais, onde já haviam sido registrados casos humanos de leishmaniose tegumentar. O parasita foi caracterizado como pertencente ao subgênero Viannia, ao qual pertence a Leishmania braziliensis, principal espécie encontrada tia região sudeste do Brasil. Com o objetivo de determinar o papel do cão no ciclo de transmissão da doença, foi realizado um inquérito canino na área. Foram examinados 631 cães, sendo a soroprevalência para leishmaniose igual a 3,2%. Foi observada a proximidade ou presença no mesmo domicílio de cães e pessoas doentes. Este aspecto fala a favor da transmissão domiciliar ou peridomiciliar, com o cão infectado podendo atuar como fator de risco nesta área periurbana. Entretanto, a baixa soroprevalência encontrada deve-se provavelmente ao pequeno papel deste animal na transmissão da doença neste foco recente da doença.