Ocorrência de piolhos Neopsittaconirmus spp. (Phthiraptera: Ischnocera: Philopteridae) em calopsita (Nymphicus hollandicus) no nordeste brasileiro

Piolhos mastigadores são normalmente encontrados em aves e mamíferos. Esses insetos são divididos em duas subordens de importância nas aves, a Amblycera e a Ischnocera, sendo que nesta última apenas a família Philopteridae abrange os piolhos específicos desses animais. Possuem as peças bucais adaptadas à mastigação da pele e penas, e quando parasitam aves como as calopsitas (Nymphicus hollandicus) podem provocar diversas alterações dermatológicas, sistêmicas e até mesmo comportamentais. O objetivo deste estudo foi relatar o encontro de espécimes de piolhos do gênero Neopsittaconirmus infestand... Mehr ...

Verfasser: Gois, Luiz Fernando Wolpert de
Carvalho, Letícia Costa
Fontenele, Rayssa Dourado
Silva, Cleanto Luiz Maia
Freire, Simone Mousinho
Melo Evangelista, Luanna Soares de
Dokumenttyp: Artikel
Erscheinungsdatum: 2022
Verlag/Hrsg.: MEDICINA VETERINÁRIA (UFRPE)
Schlagwörter: aves / psittaciformes / ectoparasitos
Sprache: Portuguese
Permalink: https://search.fid-benelux.de/Record/base-26718912
Datenquelle: BASE; Originalkatalog
Powered By: BASE
Link(s) : https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/4995

Piolhos mastigadores são normalmente encontrados em aves e mamíferos. Esses insetos são divididos em duas subordens de importância nas aves, a Amblycera e a Ischnocera, sendo que nesta última apenas a família Philopteridae abrange os piolhos específicos desses animais. Possuem as peças bucais adaptadas à mastigação da pele e penas, e quando parasitam aves como as calopsitas (Nymphicus hollandicus) podem provocar diversas alterações dermatológicas, sistêmicas e até mesmo comportamentais. O objetivo deste estudo foi relatar o encontro de espécimes de piolhos do gênero Neopsittaconirmus infestando uma calopsita domiciliada em Teresina, PI, proveniente de um criatório comercial. O animal era de mutação lutina, com 3 meses de idade, que apresentou apatia, penas eriçadas e prurido. Ao atendimento veterinário observou-se a presença de piolhos sobre as penas da ave, sendo as mesmas colhidas e levadas ao Laboratório de Parasitologia da Universidade Federal do Piauí, confirmando infestação por piolhos Neopsittaconirmus spp. O animal foi tratado com selamectina tópica em dose única e suplemento vitamínico, observando melhora do quadro clínico e ausência de piolhos quinze dias após a terapia. Até o presente conhecimento, este relato apresenta a primeira descrição de piolhos do gênero Neopsittaconirmus em calopsita no nordeste do Brasil. Conclui-se que piolhos desse gênero podem infestar e provocar lesões nessas aves, sendo recomendado o diagnóstico precoce e um tratamento adequado para eliminar estes ectoparasitos.